sábado, 18 de outubro de 2008

Pesquisadores desenvolvem tijolo vegetal a partir de 'restos' da floresta

18/10/2008 14:04:00

Depois de oito meses de trabalho com o ouriço e com a casca da castanha do Brasil e com os caroços do coco e do tucumã (um tipo de palmeira tradicional na Amazônia), um grupo formado por quatro pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) desenvolveu um tijolo diferente, mas com o mesmo propósito do tijolo convencional, feito com argila.
De acordo com o mentor da idéia, o pesquisador Jadir Rocha, o resultado das pesquisas foi o tijolo vegetal, resultado de um processo de trituração das matérias-primas naturais e que são consideradas como restos florestais, já que não têm serventia depois que suas polpas são consumidas. Ele garante que o artefato pode ser utilizado em qualquer tipo de obra, mas destaca suas características naturais, ressaltando que poderiam ser melhor aproveitadas na própria região amazônica.
"Esse tijolo poderá ser utilizado em qualquer tipo de obra, mas é mais apropriado em construções de até quatro andares e para a nossa região. Como se trata de um material que naturalmente é um isolante térmico, ele proporciona um ambiente agradável para as construções feitas em lugares de alta temperatura, como é na Amazônia", afirmou.
Rocha destacou também que para o processo de produção do tijolo vegetal não há necessidade de queima de madeira e conseqüentemente de desmatamento da floresta.
"Esse tijolo é feito com tecnologia limpa, ou seja, com matéria-prima natural e sem que se tenha que derrubar uma árvore. Outra vantagem é que, na produção, não se utiliza lenha, como na produção dos tijolos convencionais que para ficar prontos precisam de fornos e, logicamente, de lenhas. Com isso, preservamos mais a floresta e não geramos gases para o efeito estufa. É uma pesquisa que é fundamentada nos padrões de sustentabilidade ambiental", acrescentou.
Outra vantagem apontada pelo pesquisador é a rapidez na montagem dos tijolos vegetais, que não precisam de cimento. "Por possuir um sistema de encaixe, é possível montar uma casa popular de cinco mil tijolos em oito horas, desde que esteja com as vigas, pilares – só faltando elevar as paredes e divisórias."

As informações são da Agência Brasil

sábado, 11 de outubro de 2008

Eccoambiental abre inscrições para cursos de extensão em auditoria e perícia ambiental

09/10/2008

A empresa Eccoambiental Engenharia e Consultoria informa que estão abertas as inscrições para os cursos de extensão em Auditoria Ambiental e Perícia Ambiental. Ambos os cursos são destinados a estudantes de curso superior e profissionais interessados em atuar na área ambiental, e têm como objetivo capacitar os participantes para atuarem nas áreas de auditorias e perícias ambientais.
Com duração de 40 horas, o curso de Auditoria Ambiental será realizado entre os dias 18 e 19 de outubro e 1 e 2 de novembro, enquanto o de Pericia Ambiental terá aulas nos dias 22, 23, 29 e 30 de novembro.
Os cursos serão realizados no Setor de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Paraná, em Curitiba.As inscrições podem ser realizadas através do site www.eccoambiental.com.br.

+Informaçõescursos@eccoambiental.com.br(41) 3224-7819

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Fonte: http://www.mundogeo.com.br/noticias-diarias.php?id_noticia=11996