Na ocasião se discutiu que apesar dos 51% de reciclagem atuais divulgados pela Associação Brasileira de Indústrias do PET (Abipet), os outros 49%, cerca de 203 mil toneladas, são descartados indevidamente no meio ambiente.
De acordo com os organizadores, as garrafas que não seguem para reciclagem muitas vezes não vão para aterros sanitários - locais que também não são os ideais, uma vez que elas ocupam muito espaço - terminam sim em lixões, nas ruas, terrenos baldios, praias, lagoas e rios, entre outros.
"O aumento na produção e utilização de embalagens PET pela indústria faz com que o aumento dos índices de reciclagem não representem quase nenhum ganho ambiental", propõe Marcelo Novaes, coordenador do Movimento PET Consciente.
O executivo afirma que para evitar o caos, é preciso criar leis que regulamentem o mercado. O Movimento PET Consciente sugere que as empresas que usam PET em embalagens de bebidas sejam obrigadas a ter pelo menos 50% de embalagens retornáveis. Outra medida para solucionar o problema da poluição por embalagens PET é a proibição de novas licenças para produtos embalados em PET até que a reciclagem atinja 90%.
Fonte: InvestNews
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