quinta-feira, 16 de julho de 2009

Produção de vegetais em espaços reduzidos com garrafas PET

IMA desenvolve Hidroponia na Fazenda da Esperança

“A meta é mais do que desenvolver cultivo que agregue valor aos projetos de pesquisa ambiental do IMA. Encaramos este trabalho como uma obra social que alia o aproveitamento de materiais que poderiam poluir o ambiente, como as garrafas PET, a uma espécie de terapia ocupacional, que pode ajudar no tratamento de reeducação social das pessoas. Isso tudo sem falar que gera frutos, literalmente. E pode também gerar renda, que será aproveitada nos trabalhos da Fazenda”. É desta forma que o diretor-presidente do Instituto do Meio Ambiente (IMA), Adriano Augusto de Araújo Jorge, define o projeto de Hidroponia, desenvolvido na Fazenda da Esperança.

O intuito inicial do projeto foi incentivar a produção de vegetais em espaços reduzidos e reaproveitar as garrafas PET, que na maioria das vezes eram descartadas de forma indevida, se transformando em potente agente poluidor do ambiente. Mas, o projeto ganhou força e despertou o interesse de aliá-lo ao trabalho de comunidades de interesse social que atuam na recuperação de dependentes químicos.

A horta hidropônica, que há meses era cultivada na sede do IMA, em Maceió, foi levada para a sede da Fazenda da Esperança, em Marechal Deodoro. Coordenada pelo técnico em agropecuária Carlos Alberto Goes, a horta faz parte, agora, do cotidiano de recuperação dos internos da Fazenda, que são envolvidos em atividades que vão desde a construção, ao plantio e cuidados inerentes ao cultivo de vegetais. E o resultado já pode ser visto. Em apenas 15 dias de iniciado o plantio, já há pimentões, tomates e alfaces prontos para a colheita.

“Mas isso é só o início. A meta é quintuplicar a produção nos próximos dois meses. O próximo passo será plantar pimentas e, depois disso, ensiná-los a fazer vinagrete. Assim poderemos criar uma marca própria e explorar comercialmente o que é produzido aqui”, adiantou Carlos Alberto.

Para o coordenador da Fazenda da Esperança, Pablo Duchitanga, o trabalho tem sido altamente proveitoso para os internos. “Todos estão envolvidos e empolgados em fazer esta horta crescer”, afirmou o coordenador, mostrando os pimentões já produzidos.

Fonte: http://www.alemtemporeal.com.br

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